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Pessoas e a natureza interlaçam raízes
Parque da Devesa
23 de outubro, 2012

O último trimestre ficou marcado pelos preparativos que antecederam e marcaram inauguração do Parque da Devesa. A expectativa era grande e os famalicenses responderam, aos milhares.
Decorreram entre 28 e 30 de Setembro várias iniciativas sociais e culturais. Colocado à disposição do público em geral verifica-se que o slogan desta Associação que encabeça o seu Plano de Ação está cada vez mais atualizado: «Interlaçar Raízes». De facto somos uma das instituições que faz parte do perímetro de 23 hectares do Parque da Devesa.
Se este parque foi preparado para que as pessoas possam desfrutar dele e de tudo o que o mesmo oferece ao nível da natureza, cultura, interpretação, estudo, investigação, fauna e flora é necessário também que cada cidadão o saiba preservar, fazendo a parte que lhe compete. E não ficará mal a ninguém se cada um olhar por si e prestar atenção também aos outros transeuntes, interpelando-os sobre comportamentos, por vezes inadequados, para com a utilização deste parque. Eu sei que isto que escrevo é polémico, porque ninguém gosta de ser chamado atenção. Mas temos que reconhecer a existência de muitos hábitos enraizados nas nossas vidas, que devemos mudar. Quando alguém é agredido todos barafustam, e bem, contra a agressão. Mas quando uma planta é danificada, uma relva calcada, uma árvore arrancada, uma flor cortada, um curso de água conspurcado com saneamento, descargas ilegais de químicos e outros detritos, parece que passa despercebido e se alguém fala, por vezes, até é maltratado. Ora é este comportamento que tem de mudar em todos nós. A natureza é tão importante como a pessoa humana. Sem ela não seria possível a vida na terra, destruí-la, danificá-la ou dar cabo dela é quase como eliminar a sua vida.
Nesta ótica a razão de ser do slogan da AML «Interlaçar Raízes, entre as pessoas e a natureza» ganha uma outra dimensão. As pessoas têm voz e sentimentos, deslocam-se, gostam de desfrutar coisas boas, enquanto a natureza tem uma imensidão de ofertas que contribuem para que o ser humano tenha uma melhor qualidade de vida, desde o ar que respira à beleza de todo o seu esplendor. O interlaçar raízes obriga-nos a fazer uma retrospetiva sobre as gerações que nos antecederam, a descobrir os seus usos e costumes imateriais recolocando-os novamente no lugar que já ocuparam para que as nossas origens não sejam esquecidas. O mesmo acontece com a natureza com a sua diversidade de árvores a começar nas semente que dão origem às mais pequeninas e a terminar naquelas que já são centenárias permanecendo como memoriais de um tempo que passa e deixa as suas raízes. São duas formas de vida interligadas com o seu lugar no parque. Esta biodiversidade tem que caminhar para a sua autosustentabilidade, doutro modo os muitos milhões investidos não servirão de nada. Sobre isto temos ouvido falar muito pouco, mas é bom que todos nos habituemos a pensar, que custa menos fazer um parque e coloca-lo ao serviço do público do que o sustentar permanentemente. Penso que a Câmara Municipal está receptiva a ideias dos cidadãos, quer no sentido da sua permanente melhoria, quer para a sua autosustentabilidade. Criticar é fácil, fazer diferente é difícil, mas possível.
Associação de Moradores das Lameiras orgulha-se de ter dado o seu contributo para que esta obra se realizasse, o projeto ecobairro cujo relatório fazemos referência nas páginas centrais deste Boletim é bem elucidativo do dinamismo que imprimiu na população residente do Edifício das Lameiras. Também reconhecemos que não conseguimos agradar a todos e muitas vezes questões fulcrais para a sobrevivência humana, como a falta de emprego e meios de sobrevivência falam mais alto e os "gemidos" do povo que sofre nunca pode ser esquecido. Mas uma coisa não tira a outra e se a Câmara de Vila Nova de Famalicão não aproveitasse as verbas comunitárias disponíveis de Bruxelas, destinadas à regeneração urbana, quem as aproveitaria?
Se este parque foi preparado para que as pessoas possam desfrutar dele e de tudo o que o mesmo oferece ao nível da natureza, cultura, interpretação, estudo, investigação, fauna e flora é necessário também que cada cidadão o saiba preservar, fazendo a parte que lhe compete. E não ficará mal a ninguém se cada um olhar por si e prestar atenção também aos outros transeuntes, interpelando-os sobre comportamentos, por vezes inadequados, para com a utilização deste parque. Eu sei que isto que escrevo é polémico, porque ninguém gosta de ser chamado atenção. Mas temos que reconhecer a existência de muitos hábitos enraizados nas nossas vidas, que devemos mudar. Quando alguém é agredido todos barafustam, e bem, contra a agressão. Mas quando uma planta é danificada, uma relva calcada, uma árvore arrancada, uma flor cortada, um curso de água conspurcado com saneamento, descargas ilegais de químicos e outros detritos, parece que passa despercebido e se alguém fala, por vezes, até é maltratado. Ora é este comportamento que tem de mudar em todos nós. A natureza é tão importante como a pessoa humana. Sem ela não seria possível a vida na terra, destruí-la, danificá-la ou dar cabo dela é quase como eliminar a sua vida.
Nesta ótica a razão de ser do slogan da AML «Interlaçar Raízes, entre as pessoas e a natureza» ganha uma outra dimensão. As pessoas têm voz e sentimentos, deslocam-se, gostam de desfrutar coisas boas, enquanto a natureza tem uma imensidão de ofertas que contribuem para que o ser humano tenha uma melhor qualidade de vida, desde o ar que respira à beleza de todo o seu esplendor. O interlaçar raízes obriga-nos a fazer uma retrospetiva sobre as gerações que nos antecederam, a descobrir os seus usos e costumes imateriais recolocando-os novamente no lugar que já ocuparam para que as nossas origens não sejam esquecidas. O mesmo acontece com a natureza com a sua diversidade de árvores a começar nas semente que dão origem às mais pequeninas e a terminar naquelas que já são centenárias permanecendo como memoriais de um tempo que passa e deixa as suas raízes. São duas formas de vida interligadas com o seu lugar no parque. Esta biodiversidade tem que caminhar para a sua autosustentabilidade, doutro modo os muitos milhões investidos não servirão de nada. Sobre isto temos ouvido falar muito pouco, mas é bom que todos nos habituemos a pensar, que custa menos fazer um parque e coloca-lo ao serviço do público do que o sustentar permanentemente. Penso que a Câmara Municipal está receptiva a ideias dos cidadãos, quer no sentido da sua permanente melhoria, quer para a sua autosustentabilidade. Criticar é fácil, fazer diferente é difícil, mas possível.
Associação de Moradores das Lameiras orgulha-se de ter dado o seu contributo para que esta obra se realizasse, o projeto ecobairro cujo relatório fazemos referência nas páginas centrais deste Boletim é bem elucidativo do dinamismo que imprimiu na população residente do Edifício das Lameiras. Também reconhecemos que não conseguimos agradar a todos e muitas vezes questões fulcrais para a sobrevivência humana, como a falta de emprego e meios de sobrevivência falam mais alto e os "gemidos" do povo que sofre nunca pode ser esquecido. Mas uma coisa não tira a outra e se a Câmara de Vila Nova de Famalicão não aproveitasse as verbas comunitárias disponíveis de Bruxelas, destinadas à regeneração urbana, quem as aproveitaria?